quinta-feira, 28 de junho de 2007

Entardecer...



Foto de Carla Salgueiro
Texto de Nia

Entardeço sem ti...sem hora.

Enudeço-me neste frio de pedra queimada por ventos e chuvas.

Tempestade de mim...Quero acordar.


5 comentários:

Alberto Oliveira disse...

... eu sei como estas coisas são. Um fulano, cansado de um dia de trabalho árduo (imagino-me a mim, por exemplo, que sou aquilo a que se chama um exemplo de honesto trabalhador) chega a casa e só tem tempo para se atirar para o chão. Duvido é que se fosse comigo, se chegaria despido da rua, que sou pouco dado a exibicionismos do género. Ao homem da imagem devem-lhe ter fanado todos os pertences mais as vestes, que anda para aí uma malandragem...
e eu também não me atiraria de cabeça para o chão de pedra. Para cima do sofá ou da cama, vá que não vá. Isso quer dizer talvez que este homem não se importa muito com umas valentes nódoas negras. A questão seguinte é: será que o chão está limpo? se não está o sujeito ou é tarado ou gosta de se sujar para andar sempre a tomar banho. Há tipos assim. Que não percebem que estão a dar cabo da cabeça aos seus animais domésticos (caso dos cães e dos gatos) por lhes estarem a usurpar o seu terreno de descanso natural: o chão. Estes tipos, acabam por adormecer neste estado e quando acordam, invariavelmente ladram; ou miam...

Luis Eme disse...

Depois das tempestades surge sempre a bonança...

Eu sei que sabes que é assim, Nia...

Beijinho

Luis Eme disse...

Esqueci-me de dizer que a fotografia está quase dentro das tuas palavras, Nia...

Nia disse...

Legível...meu amigo doido!Toma lá os chinelos para não ficares descalço nesse chão!É que eu não quero que te constipes...Nu até pode ser (embora não sejas "desses" já sei!)...nu mas com uns chinelinhos, sempre ficas mais aconchegado!:)

Nia disse...

Luís Éme...Primeiro primeirinho um beijo também para ti e para o teu carinho todo.
E "bonança"... estou a fazer com que ela, mesmo aos poucos e poucos, vá acontecendo.